Esse “F” de fujão
está em nossa alma, está em nossas raízes...
Era assim que
marcavam negros na época da escravidão para que todos soubessem que esse negro
era um problema.
Hoje esse “F” é nossa
resistência é nossa luta diária
De quem Reconstrói a
sua negritude e luta realmente para ser livre ou liberto de qualquer situação,
prisão, descriminação...
Enfrentando a
complexidade de ser negro no tempo atual.
Tenho esse “F” hoje
mais como Força como estranha forma de liberdade que se impõe que não aceita a
hipocrisia instaurada há muitos anos pela nossa sociedade e seus padrões
esbranquiçados da nossa história mal contada em seus livros escolares.
Tenho esse “F”
marcado na testa para que todos vejam que eu não me entrego que não sou mais um
na boiada, pois faço a diferença, que não serei subjugada por valores onde o
racismo ainda impera com sua máscara dizendo: Que hoje sofremos menos
preconceito do que antes.
Tenho esse “F”
marcado nas minhas costas que vai ao encontro com as minhas origens e que mesmo
com tantas barbarias não nos silenciaram.
Texto Fabiana Lara dos Santos
Foto Giovane Lessa
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